sábado, 30 de maio de 2009

PROVAS DE RECUPERAÇÃO

Caríssimos alunos da rede municipal, estou preparando as provas de recuperação. Já fiz as médias da maioria das turmas e transformei em conceitos, de acordo com a portaria da Secretaria Municipal de Educação, que estabeleceu as equivalências entre notas e conceitos. Estará livre da recuperação quem conseguir média 50 ou mais. De 0 a 49 o conceito será I (insuficiente). Estejam preparados, pois só vão saber quem está em recuperação na hora da prova, que será realizada a qualquer momento!
E evitem faltar: Não há segunda chamada para recuperação. Ela já é, em si, uma segunda chance!

sexta-feira, 29 de maio de 2009

POR QUE VOCÊS VÃO À ESCOLA?

Hoje, sexta-feira, fui fazer a correção do dever de casa que passei na sexta-feira passada. Para minha tristeza, menos de 10% dos meus alunos das seis turmas de Ensino Médio que tenho fizeram o dever. Alguns ainda tiveram a coragem e a cara de pau de me perguntar: "Que dever?"
Perguntei aos poucos que fizeram o trabalho de casa quanto tempo levaram para tal. O tempo médio foi de cinco minutos. Uma eternidade, não? Com certeza a grande maioria não podia dispor de tanto tempo para sua educação...
Agora, falando sério, a desculpa que mais me irrita é "Eu não vim na aula passada!" Na boa, gente! Isso é falta de interesse e de responsabilidade! Independente do motivo da falta (Quase sempre nenhum...), não acredito que não tiveram tempo em uma semana para copiar a matéria!
Então, fica a pergunta no ar:
Por que vocês vão à escola?

quarta-feira, 27 de maio de 2009

A QUALQUER MOMENTO...

Atenção garotada do ensino fundamental:
Estejam preparados, pois darei uma prova de recuperação a qualquer momento, sem avisar! Quem estiver preparado(a) só terá a ganhar! Já os outros... Melhor não comentar!

terça-feira, 26 de maio de 2009

SINUSITE


No domingo eu já estava de cama e ontem eu fui fazer uma consulta médica. Entrevista, radiografia, exame de sangue. Resultado: Estou com uma baita crise de sinusite!
Mas não se animem:
Nada que me impeça de dar aulas. Só não posso abusar no esforço físico.
Estou até pensando em dar umas provas surpresa, rsrsrs... O que vocês acham?

domingo, 24 de maio de 2009

TÔ DE MOLHO...

Estou super gripado. De cama, com febre e cheio de secreção... (Eca!)
Nem sei se vou aparecer na escola nesses dias.

sexta-feira, 22 de maio de 2009

A Espada de Dâmocles


Era uma vez, um rei chamado Dionísio, monarca de Siracusa, a cidade mais rica da Sicília. Vivia num palácio cheio de requintes e de coisas bonitas, atendido por uma criadagem sempre disposta a fazer-lhe as vontades.
Naturalmente, por ser rico e poderoso, muitos siracusanos invejavam-lhe a sorte. Dâmocles estava entre eles. Era dos melhores amigos de Dionísio e dizia-lhe freqüentemente.

- Que sorte a sua! Você tem tudo que se pode desejar. Só pode ser o homem mais feliz do mundo!

Dionísio foi ficando cansado de ouvir esse tipo de conversa.

- Ora essa! Você acha mesmo que eu sou mais feliz do que todo mundo?

O amigo respondeu:

- Mas é claro! Olhe só o seu tesouro e todo o seu poder! Você não tem absolutamente nada com que se preocupar. Poderia sua vida ser melhor do que isso?

- Talvez você queira trocar de lugar comigo - disse Dionísio.

- Ora, eu nem sonharia com uma coisa dessas! Mas se eu pudesse ter sua riqueza e desfrutar de todos esses prazeres por um dia apenas, não desejaria felicidade maior.

- Pois bem! Troque de lugar comigo por um dia apenas e desfrute disso tudo. E então, no dia seguinte, Dâmocles foi levado ao palácio e todos os criados reais lhe puseram na cabeça as coroas de ouro. Ele sentou-se à mesa na sala de banquetes e foi-lhe servida lauta refeição. Nada lhe faltou ao seu bel-prazer. Havia vinhos requintados, raros perfumes, lindas flores e música maravilhosa. Recostou-se em almofadas macias. Sentiu-se o homem mais feliz do mundo.

- Ah, isso é que é vida! - confessou a Dionísio, que se encontrava sentado à mesa, na outra extremidade. - Nunca me diverti tanto.

Dâmocles enrijeceu-se todo. O sorriso fugiu-lhe dos lábios e o rosto empalideceu. Suas mãos estremeceram. Esqueceu-se da comida, do vinho, da música. Só quis saber de ir embora dali, para bem longe do palácio, para onde quer que fosse. Pois pendia bem acima de sua cabeça uma espada, presa ao teto por um único fio de crina de cavalo. A lâmina brilhava, apontando diretamente para seus olhos. Ele foi se levantando, pronto para sair correndo, mas deteve-se tremendo que um movimento brusco pudesse arrebentar aquele fiozinho fino e fizesse com a espada lhe caísse em cima. Ficou paralisado, preso ao assento.

- O que foi, meu amigo? - perguntou Dionísio - Parece que você perdeu o apetite.

- Essa espada! Essa espada! - disse o outro, num sussurro - Você não está vendo?

- É claro que estou. Vejo-a todos os dias. Está sempre pendendo sobre minha cabeça e há sempre a possibilidade de alguém ou alguma coisa partir o fio. Um dos meus conselheiros pode ficar enciumado do meu poder e tentar me matar. As pessoas podem espalhar mentiras a meu respeito, para jogar o povo contra mim. Pode ser que um reino vizinho envie um exército para tomar-me o trono. Ou então, posso tomar uma decisão errônea que leve à minha derrocada. Quem quer ser líder precisa estar disposto a aceitar esses riscos. Eles vêm
junto com o poder, percebe?

- É claro que percebo! - disse Dâmocles - Vejo agora que eu estava enganado e que você tem muitas coisas no que pensar além de sua riqueza e fama. Por favor, assuma o seu lugar e deixe-me voltar para a minha casa.

Até o fim de seus dias, Dâmocles não voltou a querer trocar de lugar com o rei, nem por um momento sequer.

Adaptação do
Original de James Baldwin

A ESCOLA HOJE EM DIA É...

Caro aluno, em sua opinião, a escola pública hoje em dia é um local...
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a-( ) ... para se ficar de brincadeira, não se levando absolutamente nada a sério e para onde se deve ir para se fazer de tudo um pouco, menos estudar.
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b-( ) ... onde os professores e funcionários são tratados como verdadeiros "palhaços".
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c-( ) ... para se ficar de conversa fiada, sem a menor preocupação com o estudo.
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d-( ) ... onde se pode ficar de "agarramento" com outros alunos.
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e-( ) T.R.A. (Todas as Respostas Acima.)
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->Acertou quem marcou a letra e! Parabéns!!!

Em tempo: Há exceções, mas, como o nome já diz, são exceções...

quarta-feira, 20 de maio de 2009

SOBRE O QUE ESCREVI ONTEM


Uma professora de português, minha colega de trabalho e grande amiga, leu o que escrevi sobre o que aconteceu ontem na escola (POUCO CASO) e me disse mais ou menos o seguinte (Não lembro as palavras exatas): "Você sofre demais com a falta de interesse deles. Não vai ganhar nada com isso e ainda vai acabar ficando doente."
Sabem que ela tem razão? Quem deveria esquentar a cabeça são os estudantes, não eu! Minha consciência está tranquila (Que falta sinto do trema! Nunca vou me acostumar com isto!), pois procuro fazer bem o meu trabalho. Se eles não estudam, por eu deveria esquentar a cabeça? Vou entregar para Deus e relaxar!

TRABALHO SOBRE O VERBO TO BE... A NOVELA

Gente, que novela!

Como a maioria esmagadora dos trabalhos que pedi sobre o verbo to be no Simple Past (Passado Simples) veio errada, resolvi fazer uma rápida revisão em uma turma. Detalhe: O trabalho foi pedido para as turmas do nono ano do ensino fundamental. O assunto não é novidade! Pelo menos não deveria ser... Acreditem vocês ou não, uma aluna me disse que eu tinha que ter dado aquela aula antes da pesquisa!

Alô, rapaziada! Acordem, please! Pesquisas escolares devem ser feitas pelos estudantes! Se fosse para aproveitar a minha aula, não seria pesquisa, uai! Querem tudo mastigado, pronto! E mais, será que ninguém nos grupos se dá conta quando um trabalho não está de acordo com o que foi pedido? Ou será que apenas um faz e os outros se limitam a colocar o nome no trabalho??? Assim, óbvio, fica difícil detectar enganos, não? Para terminar, e não voltarei mais a este assunto, nunca usem uma única fonte de pesquisa! Um bom trabalho sempre deve ter bibliografia variada.

Chega! Não falarei mais disto!

Boa noite!

terça-feira, 19 de maio de 2009

POUCO CASO...

Hoje, literalmente, dei aula para as paredes. Uma pena! Muitos simplesmente não dão valor à escola, nem aos professores... A escola estava um verdadeiro pandemônio: Alunos correndo e gritando pelos corredores. Alunos xingando palavrões. Alunos ofendendo funcionários e professores... Vão à escola, mas não querem estudar. Vão para brincar, brigar, zoar... Por isso muitos professores acabam por abandonar o magistério! É extremamente desestimulante trabalhar assim, com uma clientela que não nos dá valor!
Por que isso acontece, meu Deus?
Tomara que não nos culpem no futuro quando não conseguirem boas oportunidades na vida!
Tenho raiva dessa situação, mas também tenho pena deles, muita pena! A ficha vai cair um dia, tenho certeza! Aí sentirão falta do estudo que hoje rejeitam! Só que, para muitos, infelizmente, será tarde demais... Uma pena! Uma pena...

segunda-feira, 18 de maio de 2009

PESQUISAS ESCOLARES

Não sei se vocês leram ou se lembram, mas eu comentei aqui neste blog, mais precisamente no dia 05 deste mês, que eu havia pedido um trabalho sobre o verbo to be no passado (was e were). Os alunos deveriam explicar o uso, dar a estrutura de frases no passado com esse verbo nas formas afirmativa, interrogativa e negativa, dar exemplos e, por fim, fazer um paralelo, um contraste, com o mesmo verbo no presente.

Parece simples, não?

Gente, cheguei a ter vontade de chorar! Muitos simplesmente não entregaram trabalho algum! E a maioria dos trabalhos entregues estava cheia de erros. Isso sem contar com trabalhos sobre assuntos não pedidos, acreditem! Para ficar bem claro, é como se um professor de ciências pedisse um trabalho sobre mamíferos e recebesse pesquisas sobre aves ou peixes! Dá para acreditar?

O verbo to be é estudado separadamente porque ele não segue as mesmas regras dos outros verbos em geral. Os outros verbos, por exemplo, pedem a ajuda do verbo auxiliar para frases na forma interrogativa ou negativa. O verbo auxiliar de passado é DID, mas não é usado com o verbo to be! Por incrível que pareça, fizeram uma misturada danada!

Darei exemplos bem simples de frases com o verbo to be no passado:

*Mary was at home last night. (forma afirmativa)
*Was Mary at the supermarket last night? (forma interrogativa)
*Mary was not (ou wasn't) at the supermarket last night. (forma negativa)

Comparem com frases usando o verbo to go (ir):

*James went to the beach last Sunday. (=James foi à praia domingo passado.) (forma afirmativa)
*Did James go to the movies last Sunday. (James foi ao cinema domingo passado?) (forma interrogativa)
*James did not (ou didn't) go to the movies last Sunday. (=James não foi ao cinema domingo passado.) (forma negativa)

Reparem que o verbo auxiliar DID não foi usado com o verbo to be!

E o festival de absurdos continuou: Não souberam contrastar o verbo no presente com o verbo no passado. Escreviam: "Contraste", mas não escreviam nada que fizesse sentido. Trabalhos idênticos (até nos erros!) com bibliografias diferentes. Trabalhos sem bibliografia (E eu já ensinei neste blog como fazer bibliografias!). Trabalhos sem autores (!!!)...

Serei obrigado a revisar (de novo, outra vez, novamente) o verbo to be! E tem aluno que reclama quando volto ao assunto! Como se soubessem do que se trata...

domingo, 17 de maio de 2009

RECUPERAÇÃO


Muita gente defende que os estudantes devem ter direito a atividades de recuperação paralela. Bem, há uma grande dificuldade em se recuperar paralelamente, já que os provões, que costumam valer metade do total de pontos em cada bimestre, geralmente são aplicados em cima dos conselhos de classe, já no finalzinho de cada bimestre.
Bem, o que a maioria dos professores faz, então? Uma nova prova para que os alunos tentem atingir a média necessária em cada bimestre.

Nas escolas do Estado, tirando as técnicas, a média para passar para a série seguinte é 5,0. Ou seja, devem totalizar 20,0 pontos até o quarto bimestre. Podem, então, jogar até metade dos pontos fora! E as atividades para que tenham a oportunidade de totalizar tais pontos costumam ser variadas. Infelizmente muitos não conseguem atingir os 5,o pontos bimestrais e acabam indo para a tal recuperação.
Cabe então um esclarecimento, queridos estudantes: A recuperação não é para DAR pontos! É para que vocês estudem, aprendam e tentem, por esforço próprio, atingir a média 5,0. Só que muitos parecem não dar a menor bola para essa nova oportunidade. Para minha decepção, as notas tiradas na recuperação são muitas vezes menores do que as médias anteriores. A sorte de vocês é que acaba valendo a maior nota. Se a recuperação simplesmente substituísse a média anterior, a nota de muitos baixaria!

Outra coisa, embora vocês achem que nós, professores, não prestamos atenção ao que acontece em sala, estão solenemente enganados. E temos algumas queixas por conta disso. Vejam:

*Durante as aulas há sempre alunos que não copiam a matéria e passam grande parte do tempo conversando sobre os mais variados assuntos;

*Celulares, aparelhos de mp3 e máquinas fotográficas parecem mais interessantes do que as aulas. E essas porcarias são proibidas em sala de aula por duas leis, uma municipal e outra estadual, vocês sabiam?

*Raramente fazem os deveres de casa. Em aula, só quando ficamos em cima, fazendo pressão. Muitos, na maior cara de pau, esperam a correção, copiam as respostas e ainda colocam um sinal de "certo" ao lado de cada resposta copiada! E alguns, nem isso! Pode???

*É raro, muito raro, raríssimo algum aluno ter dúvidas. Bem, como eu acho quase impossível ninguém ter dúvidas, concluo o óbvio: Não estudam! E se não estudam, como poderiam ter dúvidas??? Aí chega a hora da verdade, ou seja, as avaliações, e o esperado invariavelmente acontece: notas baixíssimas! E aí muitos vão para a recuperação! O resto da novela já é conhecido por todos: A maioria não aproveita a nova oportunidade e as notas baixas se repetem!

Vocês podem até não acreditar, mas sabem quem são os maiores interessados que os alunos atinjam a média ou mais? Os professores! Nós escolhemos essa profissão movidos pelo desejo de dividir com vocês o pouco que sabemos. Desejamos, sinceramente, que vocês tenham sucesso na vida! E também há o lado do trabalho: Quanto menos alunos em recuperação, menos provas extras para corrigir! Ou seja, menos trabalho! Mas daí a dar pontos para vocês há uma diferença imensa! Uma aluna quase teve um treco, fez pirraça, bateu os pés e praguejou porque não dei meio ponto para que ela ficasse na média, mesmo depois da tal recuperação. Não dei e não darei jamais!!! Escolas não são instituições de caridade, rapaziada! Procuramos fazer bem a nossa parte: Damos a matéria, explicamos com exemplos variados, aplicamos exercícios, tiramos dúvidas (Isso quando alguém pergunta, que fique claro!). Cabe a cada um de vocês fazer o que se espera de estudantes: ESTUDAR! Os maiores beneficiados serão vocês mesmos, acreditem!

sábado, 16 de maio de 2009

UNIFORME ESCOLAR


Dizer que hoje em dia os estudantes usam uniforme escolar é meio força de expressão. A realidade é que, pelo menos nas escolas públicas do Rio de Janeiro, o uniforme se resume a uma camisa. E olhe lá!
Não há uma padronização maior. Antigamente o uniforme era realmente igual para todos: camisa padrão, calça azul marinho (de tergal), sapato preto, meia branca. E ainda cobravam até marca do sapato: Vulcabrás. Quem está na faixa dos quarenta anos ou mais não vai me desmentir.
Todos usavam o uniforme, inclusive os mais carentes. Para esses casos havia a ajuda na aquisição do uniforme, com recursos que vinham da "caixa escolar".
Hoje em dia a maioria esmagadora dos estudantes usa o que dá na telha: Vão para a escola de boné, enrolam a camisa (deixando o umbigo à mostra), calças e bermudas das mais variadas cores, tênis idem. Sapato? Nem em sonho!
Alguns vão dizer: O que há de errado nisso? Bem, NADA, ou TUDO, dependendo do ponto de vista. Na minha humilde opinião, o uniforme era uma maneira de selecionar quem entra nas escolas. Mais segurança! Hoje entra quem quer, com intenções que nem sempre são claras. Já vi casos de alunos de outras escolas entrarem em sala de aula e só se identificarem como de outro lugar quando questionados pelos professores. Aí eu pergunto: O que foram fazer ali???
O interessante é que, mesmo não sendo exigido nada além de uma camisa, muitos não gostam de usá-la. Volta e meia estou a cobrar de algum estudante onde está a camisa do uniforme. "Está lavando." "Está na mochila." "Rasgou." Sempre uma desculpa esfarrapada!...
E também há os completamente sem noção: Ontem um aluno do ensino médio desfilava pela sala com uma calça que devia ser pelo menos uns dois números acima do que ele deveria usar. Sem cinto! Resultado: A calça caía e deixava à mostra sua cueca, mini. Revoltante! O pior é que o tal aluno foi completamente abusado quando falei com ele a respeito e ainda tive que ouvir uma piadinha maldosa. É claro que não gostei e coloquei o elemento em seu devido lugar! Se voltar a acontecer, serei obrigado a chamar o responsável...
Na maioria das escolas particulares ainda há o hábito de se cobrar o uniforme. E é tudo igual, dos pés à cabeça! Em muitas empresas e funções o uniforme também é obrigatório. Por que, então, tanta resistência em se usar a tal camiseta???
Em tempo: já que fazem tanta questão de usar algo na cabeça, que tal um capacete? Do jeito que anda a violência nas escolas...

segunda-feira, 11 de maio de 2009

CONSELHO DE CLASSE

Atenção turmas de quarta-feira na escola do Município:
Estarei na escola do Estado participando do primeiro conselho de classe do ano no dia 13 de maio. Quem tem aula comigo no primeiro tempo deve chegar somente para a aula do professor seguinte. Não cheguem cedo, pois a Direção da escola proíbe que se "adiante tempo". Se chegarem cedo, vão ficar sem fazer nada até o horário da outra aula.
As outras turmas devem chegar no horário normal, pois terão aula com os outros professores no primeiro tempo. Isso vale tanto para as turmas da manhã, quanto para as turmas da tarde!

CADUCANDO

Gente, odeio ter que confessar isso, mas estou ficando com a memória meio prejudicada! Às vezes acontecem coisas dignas de serem postadas aqui, mas eu simplesmente não lembro na hora em que fico na frente do computador.
Vou passar a anotar tudo em um caderno na hora em que algo acontecer. Bem, isso se eu lembrar de anotar...

domingo, 10 de maio de 2009

FELIZ DIA DAS MÃES

O Professor Carrasco deseja a todas as mães das pesti..., digo, dos meus queridos aluninhos anjinhos, um FELIZ DIA DAS MÃES! Eu sei muito bem o que vocês suportam no dia a dia, hehehe...

terça-feira, 5 de maio de 2009

VERBO TO BE - A NOVELA

Hoje um aluno disse que não aguenta mais ver o verbo to be. Ele está no nono ano do ensino fundamental, antiga oitava série, e reclamou porque pedi um trabalho sobre o tal verbo, contrastando as suas formas de presente (Simple Present) e passado (Simple Past).
Bem, é claro que no nono ano o bendito verbo to be não é mais novidade para ninguém. Pelo menos não deveria ser... O engraçado é que, mesmo assim, eu sempre tenho a impressão de que estão sempre partindo do zero, como se fosse, sim, uma eterna novidade. Por que será que isso acontece? Os professores seguem dando novos assuntos, de preferência pertinentes ao ano de cada turma, mas volta e meia lá está ele, o famoso verbo to be. Sabem por quê? É porque ele é um dos verbos mais importantes da língua inglesa! Simples assim! Além dos usos óbvios de significar ser ou estar, ele serve de apoio para outros assuntos. Querem ver?
1) The Present Continuous Tense (ou Present Progressive): usa o verbo to be no presente (am, are, is) em sua estrutura. Exemplo: Paul is reading a book now;
2) The Past Continuos Tense (ou Progressive): usa o verbo to be no passado (was, were) em sua estrutura. Exemplo: I was watching TV when my father arrived;
3) Futuro com going to: usa o verbo to be em sua estrutura ("am going to", "are going to", "is going to"). Exemplo: My father is going to buy a car tomorrow;
4) The passive voice (voz passiva): usa o verbo to be em sua estrutura. Exemplo: The bank was robbed by ten guys last week;
5) É usado na formação de outro verbo, o verbo haver em inglês (verbo there to be). Exemplo: There is a bank near my house.
6) Etc, etc, etc...

E então? Já que o verbo to be é tão importante, não seria uma boa ideia (Agora sem acento!) vocês finalmente aprenderem o bendito?

sexta-feira, 1 de maio de 2009

LAMENTÁVEL...


Quarta-feira passada, dia 29, houve reunião da direção com os pais na escola municipal onde trabalho. O objetivo era falar de problemas da escola, como violência, depredação e grande número de faltas por parte dos alunos. Também seriam entregues os boletins do primeiro bimestre. Pude notar algumas coisas que me deixaram muito triste:

1) Não compareceram nem 30% dos responsáveis. Parece que a grande maioria não se importa com a escola onde seus filhos estudam;
2) Alguns, argumentando falta de tempo, não quiseram ouvir o que a diretora tinha a dizer. Queriam apenas pegar o boletim e sair;
3) Uma mãe foi vestida com micro short e top mais micro ainda;
4) Quando a diretora terminou a sua fala e deu a palavra aos professores, alguns pais se levantaram. Parece que não estavam interessados no que acontece no dia a dia das salas de aula;
5) Algumas mães reclamaram porque perderam o bolsa-sei-lá-o-quê por causa das faltas que os filhos levaram. Nenhuma procurou questionar onde estavam os filhos quando deveriam estar na escola, de preferência dentro da sala de aula.

Considerando as coisas que narrei acima, dá até para entender a razão de alguns estudantes não darem valor à escola. Com exemplos assim vindos de casa...