terça-feira, 28 de abril de 2009

A PEDIDOS: A GAME (UM JOGO)


Hoje um aluno perguntou se havia algum jogo neste blog. Eu disse que não e ele pediu que eu colocasse algum. Resolvi colocar um bem simples, que não pesa na página, e é educativo. Chama-se HANGMAN, que nada mais é do que o nosso conhecido FORCA. Está aqui ao lado, embaixo do "Quem sou eu" e antes do arquivo do blog.
Para jogar, siga as instruções.
Have fun!!!

É PRA MARCAR SÓ AS RESPOSTAS CERTAS?


Acreditem: eu ouvi isso hoje!
Aaaaaaaaaah!

segunda-feira, 27 de abril de 2009

RECUPERAÇÃO

Atenção turmas de sexta-feira: Como a próxima sexta será feriado, as provas de recuperação serão realizadas no dia 08 de maio, a sexta seguinte. As listas com os números dos alunos que não atingiram a média 5,0 estão no quadro de avisos.
A matéria será TODA a do primeiro bimestre. Inclusive os assuntos de pesquisa!
Estudem, pelo amor de Deus!!!
E podem preparar a cola! Talvez vocês não tenham notado que estão estudando quando fazem isso. Só não quero que usem a cola, pois aí serei obrigado a dar "zero"...

domingo, 26 de abril de 2009

TENHAM UMA ÓTIMA SEMANA!

Olá!
Esta semana promete ser normal. O feriado do dia do trabalho será apenas na sexta-feira, o que nos faz crer que tudo deverá ser tranquilo (Não acostumo com a ausência de trema!) até quinta-feira!
Que todos tenham uma ótima semana!

FERIADOS E "ENFORCAMENTO"


O que eu já havia previsto se confirmou! As escolas do Município e do Estado abriram normalmente na quarta e na sexta-feira. Houve um ponto facultativo na segunda-feira, seguido do feriado de Tiradentes na terça. O que aconteceu na quarta? O óbvio: escolas quase vazias, com pouquíssimos alunos. Várias turmas tiveram 100% de ausência. Os professores foram trabalhar e ainda tiveram que cumprir horário. No caso das turmas em que alguns gatos pingados apareceram, pouco foi feito. Não dá para dar matéria nova com três ou quatro alunos em sala! Ficamos, então, naquele cansativo jogo de "Professor, libera a gente!" / "Não posso liberar. Vamos fazer exercícios de revisão!"
Quinta-feira, novo feriado. Sexta-feira: O que aconteceu? O esperado, é claro! Pouquíssimos alunos! Juntando todos não daria para formar uma turma.
Eu não sou de enforcar feriados. Não que eu seja santo ou sofra de "furor pedagógico". A verdade é que não posso me dar ao luxo de ter descontos em meu salário por causa de faltas. Mas é inegável que não acho nada proveitoso trabalhar nesses dias. Não adianta avisar que se não for ponto facultativo, vai haver aula! A garotada falta mesmo e pronto!
Entendam: Não se trata de não querer trabalhar, mas ir só para cumprir os 200 dias letivos, mesmo sabendo que não será um dia proveitoso, aí é dose! Acaba virando castigo para quem vai à escola! Isso vale tanto para alunos quanto para professores e demais funcionários!
Ano que vem a novela se repetirá: um feriado será na quarta e o outro na sexta. Haverá aula na quinta???

sábado, 25 de abril de 2009

BIBLIOGRAFIAS


Por incrível que possa parecer, descobri que NENHUM dos meus alunos do Ensino Médio sabe fazer referências bibliográficas. Alguns nem sabem do que se trata. Descobri isso quando recebi os trabalhos de pesquisa que pedi recentemente. Vários não tinham nenhuma espécie de referência bibliográfica.
Uma bibliografia é uma lista de livros ou outros documentos sobre determinado assunto, ou de determinado autor, que tenham servido como fonte para consulta, principalmente na realização de trabalhos acadêmicos. É importante citar as fontes de pesquisa, evitando assim que se assuma como sua a produção intelectual de outras pessoas. Este registro deve vir no final do trabalho.
A ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), órgão responsável por padronizar a execução dos trabalhos acadêmicos, orienta que há algumas formas de fazer essas referências, de acordo com a localização geográfica, mas as regras a seguir são as mais comuns no Brasil. Procure levá-las em conta em sua próxima pesquisa escolar.

Elementos essenciais de uma referência bibliográfica e sua ordem:
•Autoria (SOBRENOME, Nome – ponto final)
•Título da obra (em itálico ou negrito – ponto final)
•Número da edição (ponto final)
•Local de edição (dois pontos)
•Editora (vírgula)
•Data de edição (ponto final)

Veja o exemplo (fictício) abaixo:
MARQUES, Roberto. Plantas Brasileiras. 4ª edição. Local de edição: Rio de Janeiro, RJ. Editora Planeta Terra, 2003.

ou

MARQUES, Roberto. Plantas Brasileiras. 4ª edição. Local de edição: Rio de Janeiro, RJ. Editora Planeta Terra, 2003.

E se a fonte for um site na internet? Bem, neste caso a "bibliografia" passa a se chamar WEBGRAFIA. Deve-se citar o nome do site em letras maiúsculas, seguido de ponto final. Em seguida, coloca-se as palavras "disponível em" e dois pontos. Por fim, coloca-se o endereço da página, seguido de um ponto final.

Exemplo: Imagine que sua fonte de consulta seja este humilde site. Proceda assim:

Webgrafia:
PROFESSOR CARRASCO, MAU E RUIM. Disponível em: http://professorcarrascomaueruim.blogspot.com.

Seria interessante também incluir a data da visita ao site, da seguinte maneira:
Visitado em: 25 de abril de 2009.

Espero que seu próximo trabalho escolar leve em conta estas informações. Quem quiser se aprofundar no assunto pode consultar a ABNT específica para elaboração de referências: NBR 6023/2002. Ela pode ser encontrada em livrarias, algumas bancas de jornais, bibliotecas e- por que não?- em alguns sites na internet.
Em tempo: Uma pesquisa não deve ser, em hipótese alguma, uma mera cópia das fontes consultadas. Deve-se adaptar o texto de acordo com as necessidades de seu trabalho. Já recebi um trabalho onde se lia na primeira linha: "Conforme vimos no capítulo anterior..." Aí já é demais, não?
Boas pesquisas!

Este texto foi escrito com base no artigo de TATIANA MACHADO BOULHOSA, publicado no site do Colégio Anglo-Brasileiro:

COLÉGIO ANGLO-BRASILEIRO. Disponível em: http://www.anglobrasileiro.com.br/filosofia_referencias.htm. Visitado em 23 de abril de 2009.

segunda-feira, 20 de abril de 2009

TOLERÂNCIA ZERO!


Tenho andado sem paciência, confesso, mas juro que não é sem motivo!
Eu tenho o hábito de correr listas de presença em vez de "fazer chamada". Tenho lá meus motivos: Como minhas turmas costumam ser enormes e os alunos não ficam quietos nem na hora da chamada, é uma forma de garantir que todos tenham a sua presença assegurada. Eu recebo as listas e depois passo a limpo nos diários. Isso também poupa um precioso tempo de aula, pois "fazer chamada" costuma demorar bastante por causa do barulho.
Bem, dito isto, alguns alunos teimam em escrever seus nomes nos números errados. Aí é teimosia DELES! Eu aviso que é para assinarem em seus números. Ficam com falta e depois aparecem reclamando. Aí eu mostro as listas!
Sexta passada (Sempre sexta, ai meu Jesus!...) uma aluna me questionou por que eu não uso os diários (Eu já expliquei a razão no início deste post). Fiquei olhando para ela um tempo e perguntei se ela já tinha escolhido sua futura profissão. Diante da negativa, sugeri que ela tentasse Magistério. Assim poderá um dia decidir como e quando fazer a bendita chamada!

É PRA FAZER A LÁPIS OU A CANETA?


A pergunta acima, acreditem, é a que eu mais ouço em dias de prova. Detalhe: Eu ESCREVO no alto das folhas das provas que eles devem fazer as mesmas com CANETA AZUL ou PRETA. E mais: que se usarem lápis para rascunho, devem apagar e passar a caneta antes de entregarem as provas. O mesmo aviso vale para as rasuras: Não aceito! Pura perda de tempo! Muitos teimam em usar lápis e muitos outros fazem toda espécie de rasura: rabiscam, passam "liquid paper", fazem "setinha" apontando resposta diferente da originalmente marcada, etc... Um saco!
Pedi um trabalho em uma escola. Bibliografia obrigatória, além, óbvio, do número da turma e nome completo dos caríssimos estudantes. Tem trabalho que até agora não consegui identificar os autores: sem turma e alunos com o primeiro nome apenas. Como se eles não tivessem xarás... O professor que se vire, não?
Tentem, meus queridos, não seguir as instruções em um concurso. Se estiver escrito que é para marcar o cartão de respostas com caneta azul, por exemplo, e alguém cismar em usar caneta rosa ou verde, é menos um concorrendo à vaga disputada. E Alguém já tentou rasurar um cheque? O banco não paga! E o rasurador ainda corre o risco de ser preso como estelionatário!!!
Passei este fim de semana corrigindo provas! Nem precisa dizer o que encontrei pela frente, precisa?

terça-feira, 14 de abril de 2009

E SE...?


Tem gente que não consegue ouvir um recado sem interromper e mandar o famoso "E SE???"... Caramba! Muitas vezes eu estou apenas comunicando às turmas as decisões tomadas em reuniões com as direções das escolas e logo sou interrompido: "Professor, e se...?"
Gente, acho que vocês precisam saber ouvir mais e questionar menos. Quando eu comunico as decisões tomadas em reuniões, elas já foram tomadas! A mais comum é quanto a ir ao banheiro. Há três momentos em que os alunos podem ir ao banheiro sem precisar entrar em desespero: Na entrada (Cheguem cedo!), na hora do recreio (Passam o tempo todo correndo, brincando, zoando...) e na saída. Se vocês entenderem que alunos devem evitar circular pelos corredores fora desses horários, a vida ficará mais fácil para todos!
Vocês devem estar se perguntando: "-Qual é o problema de ir ao banheiro na hora da aula?" Bem, em parte a resposta está na própria pergunta: Está na hora DA AULA! Além do mais, o justo acaba pagando pelo pecador, já que alguns engraçadinhos pedem para ir ao banheiro, mas vão perturbar em outras salas, fogem para o pátio, demoram séculos para voltar (Isso quando voltam!), entre outras coisas. E, convenhamos, se vocês começarem a ir ao banheiro nas ocasiões normalmente permitidas, ninguém vai fazer nada na calça, garanto!
Sugestão: Se você sofre de algum distúrbio de saúde que exija uma ida mais constante ao banheiro, peça ao seu responsável para comunicar o problema à Direção da escola, de preferência por escrito e anexando laudo médico.

domingo, 12 de abril de 2009

CONTADOR DE ACESSOS


Sei lá! Às vezes eu acho que sou o único visitante do meu blog, pois raramente alguém faz algum comentário. Pelo sim, pelo não, resolvi colocar um contador de acessos, que vai registrar o número de visitas ao blog a partir de hoje.
E podem comentar! Eu só publico comentários pertinentes e não agressivos. Já deixei a coisa solta, mas me arrependi. Agora é assim: O visitante deixa seu comentário com o seu nome ou como anônimo, mas o mesmo só é publicado após a minha leitura e aprovação. É só comentar e marcar a opção de identificação. Isso pode demorar uma semana, pois só costumo postar nos finais de semana.
Bem, como já disse, o blog é de vocês! Divulguem e comentem! Até a próxima semana!
Em tempo: Na próxima semana minhas turmas do Município e do Estado farão provas escritas! Estudem, pelo amor de Deus!

sexta-feira, 10 de abril de 2009

ESTUDAR PRA QUÊ???


Muito embora os dicionários não diferenciem alunos de estudantes, EU faço essa diferenciação! Para ser ALUNO basta estar matriculado em alguma escola, pública ou particular, usar (ou não!) uniforme e aparecer na escola de vez em quando, nem que seja para colocar a conversa em dia com os outros alunos.
E quem eu considero ESTUDANTE? Bem, parece óbvio, mas estudante para mim é aquele que ESTUDA!
O papel da escola vai muito além de ser um ponto de encontro como se fosse um clube, uma danceteria ou um bar. É na escola que podemos encontrar as bases necessárias para as lutas da vida. Quem se aplica mais tem mais chances, mais oportunidades.
Outra coisa, meus queridos, não há matéria que não sirva para nada! Todas as disciplinas escolares nos preparam, em maior ou menor grau, para "competir numa economia dura e global", como questiona nosso amigo Calvin. Se vocês não são filhos do dono da empresa ou se não têm QI (Quem Indica...), o estudo é que vai fazer a diferença sim!
Não vou ser hipócrita e pedir que estudem durante o feriado (mesmo sabendo que muitos o farão...), mas sugiro que levem o estudo a sério no resto do ano! Vocês só terão a ganhar, garanto!
Tenham um ótimo feriado e que Jesus abençoe a todos!

domingo, 5 de abril de 2009

FERIADOS

Muitos estudantes me perguntam o que será feito na semana dos feriados de Tiradentes e de São Jorge. Sinceramente, não faço a menor ideia (Agora é sem acento!), pois os governantes ainda não se manifestaram quanto a possíveis pontos facultativos. Eu apenas acho que será uma semana perdida de qualquer maneira. Se as escolas funcionarem na segunda, na quarta e na sexta, será com pouquíssimos estudantes presentes, tenho certeza. Aí os professores não terão como seguir com a matéria e ficarão apenas fazendo exercícios para segurar os poucos alunos em sala. Matéria nova mesmo, só na semana seguinte. Se houver ponto facultativo, matéria nova só na semana seguinte. Semana perdida!

REGRAS SÃO REGRAS!


Regras são regras. Vivemos em um mundo cheio delas, fazer o quê? Parece, contudo, que muitos estudantes querem porque querem desrespeitar as regras das escolas onde estudam.
O uso de uniforme é uma das maiores causas de problemas. Chamar o que usam hoje em dia de "uniforme" já seria um exercício de boa vontade em si, mas nem o pouco que eles têm que usar (uma camiseta) é usado. E isso acontece em várias escolas! As meninas cismam em enrolar a blusa, deixando a barriga à mostra. Os rapazes colocam outra camisa por cima, um saco!
E o boné, então? Não faz parte do uniforme! Em uma de minhas escolas, de ensino fundamental, os responsáveis assinam um documento proibindo o uso de bonés na escola, mas é o mesmo que nada. A garotada usa e não tem conversa! Aí rola aquele estresse, pois os professores são cobrados pela Direção e não podem permitir que alunos fiquem em sala de boné. Perde-se um tempo precioso de aula com discussões desnecessárias!
Sexta-feira passada rolou um baita estresse na escola do Estado. Eu estava passando aos alunos as decisões tomadas pela Direção em relação ao uso dos bonés e também à prática de "adiantar tempo" quando um professor falta. Até que a Direção foi flexível quanto ao uso de bonés: permitiu os de cor azul ou preta. Vermelho ou outras cores berrantes, nem pensar! Diante dessa decisão (da Direção, repito), eu pedi aos alunos que não estivessem de boné azul ou preto que tirassem os mesmos. Aí, para minha surpresa, um rapaz que usava um boné vermelho levantou-se e saiu, sem ao menos me pedir autorização para tal. Achei isso uma grande falta de respeito e fui atrás do cidadão, que me disse que preferia sair a ter que tirar o boné. E não tirou! Falei para ele voltar para a sala de aula, mas ele se recusou. Precisei chamar a diretora da escola, que foi à sala e conversou com a turma, levando, em seguida o aluno rebelde para uma conversa na sala da Direção.
Gente, na boa, às vezes eu acho que coisas assim acontecem porque há um pensamento, por parte dos alunos, de que professores e estudantes estão em lados opostos. Fazem de tudo para provocar os professores e desestabilizar as aulas. Não entendem que estamos lá para que eles tenham alguma bagagem para o futuro e tenha condições de enfrentar os problemas da vida. Eu penso que eles teriam muito mais a ganhar se discutissem os assuntos relativos às aulas, tirando dúvidas e procurando aprender alguma coisa. Uma pena, pois os que realmente querem estudar é que são prejudicados! E as regras estarão lá fora, na vida, queiram ou não!