sexta-feira, 14 de agosto de 2009

INFLUENZA A (H1N1)

ESCLARECIMENTO À POPULAÇÃO SOBRE A DISTRIBUIÇÃO DO MEDICAMENTO CONTRA A NOVA GRIPE(EXTRAÍDO DO COMUNICADO FEITO PELO MINISTÉRIO DA SAÚDE, PUBLICADO EM VÁRIOS JORNAIS HOJE):

Com relação à distribuição do medicamento fosfato de oseltamivir para o tratamento da gripe A (H1N1), o Ministério sa Saúde esclarece:

1)Não há proibição da venda do medicamento nas farmárias brasileiras. O fato é que o único laboratório fabricante do remédio deu prioridade total aos pedidos de compra feitos pelo Ministério da Saúde. Essa medida é necessária para que o governo federal cumpra a sua missão de oferecer o medicamento GRATUITAMENTE à população em caso de necessidade.

2)Essa informação vem sendo amplamente divulgada á imprensa, inclusive em comunicados do Ministério da Saúde de 22 e 23 de julho. Em 7 de agosto, a Consultoria Jurídica do Ministério da Saúde reiterou a informação, acrescentando que o órgão não tem sequer competência para a proibição. Qualquer medicamento que tiver autorização para comercialização emitida pela ANVISA tem a sua venda permitida no país.

3)O laboratório Roche, fabricante do medicamento, também deixou clara a posição emnota divulgada em 23 de julho, reafirmada ao ministério da Saúde ontem. Diz o texto: "Sobre a distribuição do Tamiflu (fosfato de oseltamivir) a Roche informa que está alinhada com o ministério da Saúde para darprioridade aos seus pedidos. Esta conduta obedece a uma orientação do plano de contingência da própria OMS (Organização Mundial de Saúde), que prioriza o abastecimento dos governos em situações de emergência. A Roche, comprometida em atender todos os pedidos do Ministério da Saúde, vem direcionando toda sua produção a ele. Os estoques só voltarão a ser repostos nos estabelecimentos comerciais após suprimento desta necessidade principal".

4)Não há falta de medicamento para o tratamentoda gripe A (H1N1) no Brasil. O Ministério da Saúde já entregou 485.420 tratamentos aos estados, número mais do que suficiente para atender a demanda atual. Além disso,o Ministério da Saúde tem em estoque 8,79 milhões de tratamentos adquiridos em 2006, prontos para serem transformados em cápsulas. Receberá até o final de agosto mais 800 mil tratamentos e negocia ainda a compra de outros 9 milhões de tratamentos prontos com entrega prevista até maio de 2010 para manutenção de seu estoque estratégico.

5) O Ministério da Saúde considera que o fato de não haver medicamentos disponíveis nas farmácias, embora não haja proibição para tal, contribui positivamente no sentido de evitar uma corrida desnecessária para a compra desse remédio, que deve ser tomado apenas com indicações médicas a partir do protocolo elaborado pelo Ministério da Saúde.

6) O Ministério da Saúde reitera que o uso indiscriminado do remédio pode tornar o vírus mais resistente e abrir caminho para o surgimento de novas variações (cepas), o que traria mais riscos à saúde pública, como vem alertando a Organização Mundial de Saúde.

7) O Ministério da Saúde reafirma a orientação à população para NÃO se automedicar.

Outras informações:
www.saude.gov.br
DISQUE SAÚDE: 0800 61 1977

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