A frase acima foi dita por uma aluna durante um teste escrito na sexta-feira passada. Tudo porque ela queria porque queria que eu ignorasse uma rasura em sua prova. Como já fui vítima de armações no passado, tenho o hábito de escrever no alto das folhas de provas e de outras avaliações o aviso de que "rasuras anulam a questão rasurada". Diante da insistência da aluna, limitei-me a apontar o aviso em sua prova. Foi aí que ela soltou o "Que palhaçada!"...
Vamos aos fatos:
1) Não sou palhaço. Estou trabalhando;
2) Se os alunos tivessem o hábito de LER a prova antes de sair escrevendo, metade dos problemas estariam resolvidos;
3) No passado, alguns alunos rasuraram suas provas depois de receberem as mesmas devidamente corrigidas. Então agora não aceito rasuras! Assim evito armações. E se eu abrir exceção para um, terei que abrir para todos;
4) Durante as provas só aceito que me chamem se a impressão estiver com falhas que impeçam a leitura das questões. Interpretar o que é para ser feito faz parte da prova. Se for o caso, posso até anular uma questão que tenha duas respostas, por exemplo. Aí eu redistribuo os pontos. Simples não?
5) Recado para a aluna que disse a gracinha acima: Você me pegou calmo! Eu deveria ter chamado seus responsáveis para uma conversinha. Pense antes de falar!
